São Paulo - A operadora de banda larga e serviços de telecomunicações GVT deve estrear, em 2013, seus serviços na maior cidade do país, São Paulo. Em conversa com a INFO, o diretor de produtos da GVT, Ricardo Sanfelice, afirma que a telecom investirá R$ 2,5 bilhões na expansão de sua rede este ano e promete manter a qualidade dos serviços, apesar do crescimento na base de usuários.
A cidade de São Paulo terá cobertura da GVT em 2013? Nós começamos a construir nossa rede no município em 2010 e já no ano passado uma rede piloto foi concluída na cidade. Como o número de usuários potenciais na capital paulista é muito grande, temos cuidado em projetar uma rede que suporte a demanda com a mesma qualidade que oferecemos nas outras cidades em que atuamos.
Onde fica a rede piloto da GVT em São Paulo? Não posso revelar essa informação, pois ainda estamos em testes. Fazer obras de cabeamento na cidade de São Paulo com fios de cobre, fibra óptica, quebrar calçadas é um trabalho muito complexo. Há muita regulação da Prefeitura, horários limitados para obras, mas estamos agora numa fase bem avançada.
Em 2012 já estreamos em muitas cidades paulistas, como Guarulhos, Mauá, São Bernardo, Santos e Jundiaí. No ano passado, também consolidamos nossa operação no Nordeste. No total, atendemos 137 municípios brasileiros. Em toda área de cobertura oferecemos todas nossas velocidades, que podem superar 100 Mbps para o usuário final.
Muitas vezes a operadora oferece uma alta velocidade nominal, mas entrega bem menos para seus consumidores... Isso ocorre no mercado e não é bom. A Anatel está agora exigindo que as operadoras entreguem um percentual mais elevado aos consumidores. No passado, a obrigação contratual de algumas teles era entregar 10% do valor nominal, isso já subiu para 20%. No caso da GVT, no entanto, sempre trabalhamos com a meta de entregar 90% do valor nominal para usuário. É claro que há uma variação nessa taxa, dependendo inclusive dos serviços que o usuário demanda, mas temos uma performance muitíssimo superior às metas da Anatel.
As notícias de que a GVT pode trocar de controlador, já que a Vivendi pretende vender a empresa, não podem afetar a qualidade dos produtos e a expansão da empresa? Não estou autorizado a falar sobre os planos da nossa controladora, a Vivendi. Mas posso assegurar que em qualquer cenário teremos uma taxa de investimento agressiva. Em 2013, vamos repetir o volume investido em nossa rede no ano passado, que já foi muito alto, de R$ 2,5 bilhões.
fonte Info/Abril
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